terça-feira, agosto 21, 2007
O Subúrbio e o outro PDDU.
Volta e meia o Ministério Público entra com uma ação contra a falta de transparência na tramitação do projeto que continua sem a participação da sociedade. O detalhe maior é o prefeito pedir pressa na votação. Afinal, que participação a sociedade quer ter neste processo?
a quem interessa este PDDU João? pra quê tanta pressa João?
Voltando ao tempo, nas últimas eleições para a Prefeitura de Salvador foram muitas as propostas para a cidade baixa e o subúrbio da cidade. Com a vitória de João Henrique, o subúrbio aguarda apreensivo por uma obra de relevância. A esta altura do campeontato, estas intervenções nunca chegaram.
O prefeito deveria cumprir pelo menos o básico, pois será difícil acreditar que o subúrbio entrará no roteiro turístico de Salvador até o final do seu mandato, se até os pontos turísticos tradicionais da terceira capital do país não vêm apresentando boas condições para visitação turística.
Como sempre, os acordos virão, as eleições chegarão, o PDDU cedo ou tarde passará na CMS e o subúrbio estará esquecido, pois naquela Câmara, nenhum Vereador representa os nossos interesses. A especulação imobiliária, como sempre, ditará o projeto para a cidade.
Sabemos que existem dois PDDU: o primeiro, da verdadeira Salvador que cresce para o lado do subúrbio, com os grandes problemas sociais que nunca são resolvidos, como o exemplo recente, onde terrenos na Praia de Tubarão e na Lagoa da Paixão em Fazenda Coutos foram invadidos por centenas de famílias de várias partes da cidade que não tinham onde morar.
Para a prefeitura, o subúrbio ferroviário estará sempre em "fase de crescimento" para receber os "sem tetos" e, sem querer querendo,fora das discussões do PDDU, enquanto a outra parte da cidade que também cresce - a área da Avenida Paralela e Orla marítima, que serão discutidas num segundo PDDU, talvez mais interessante, são as privilegiadas, onde a especulação imobiliária está presente e verdadeiramente, possui grandes e bons representantes na CMS.
Para entender o projeto do planejamento urbano em Salvador, vale recorrer à história. Até a década de 50, a cidade ainda não havia sofrido um processo intenso de crescimento econômico e urbano. Ainda possuía muito de sua face antiga. Mas a chegada da indústria petrolífera ao recôncavo, com a instalação da Refinaria Landulpho Alves, em Mataripe, e a construção de estradas federais provocaram o fenômeno da migração populacional para a capital, que se intensificou bastante nos anos 70, com a construção do Centro industrial de Aratu e do Pólo Petroquímico de Camaçari.
Os problemas no subúrbio ferroviário vieram juntamente com este desenvolvimento da Região Metropolitana da cidade.
Com isso, o subúrbio deveria estar preparado para receber as centenas de famílias enviadas pela prefeitura de Salvador que sempre alegou falta de recursos para a construção de casas populares, a fim de resolver ou diminuir o imenso déficit habitacional que existe, transformando a capital baiana em morros e favelas com construções desordenadas e falta de estrutura básica de moradia.
Para o subúrbio, não interessa mais participar somente na escolha dos candidatos a Prefeito e Vereador da cidade. A sociedade quer participar das discussões do verdadeiro PDDU com um amplo projeto para a rica região suburbana da cidade.
A falta de políticas públicas efetivas para a classe baixa e a total escassez de projetos para o futuro da região, evidencia que propostas eleitoreiras são somente propostas. O que falta é interesse e vontade política para planejar e tornar o subúrbio um lugar digno para as nossas famílias.
sexta-feira, agosto 03, 2007
Lixo e Consciência Ecológica
Os primeiros passos a serem tomados é: a diminuição dessa produção de lixo, reduzindo o desperdicio, reutilizando sempre que possível e separando os matérias recicláveis para coleta seletiva.
Abaixo estão alguns produtos e o tempo que a natureza leva para decompor:
Papel: de 3 a 6 meses; Pano: de 6 meses a 1 ano; Filtro de cigarro: 5 anos; Chiclete: 5 anos; Madeira pintada: 13 anos; Nylon: mais de 30 anos; Plástico: mais de 100 anos; Metal: mais de 100 anos; Borracha: tempo indeterminado; Vidro: 1 milhão de anos.
Os 3 R’s para controle do lixo são: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Como fazer isso?
Reduzir: Reduzir o lixo em nossas casas implica em reduzir o consumo de tudo que
não é realmente necessário. Isto significa rejeitar produtos com embalagens
plásticas e isopor, preferindo as de papelão que são recicláveis, que são recicláveis, que
não poluem o ambiente e desperdiçam menos energia.
Reutilizar: significa usar um produto de várias maneiras. Por exemplo:
• reutilizar depósitos de plástico ou vidro para outros fins, como plantar,
fazer brinquedos etc.;
• reutilizar envelopes, colocando etiquetas adesivas sobre o endereço
do remetente e destinatário;
• aproveitar folhas de papel rasuradas para anotar telefones,
lembretes, recados;
• instituir a feira de trocas para reciclar, aproveitando ao máximo os
bens de consumo, como: roupas, discos, calçados, móveis, entre outros.
Reciclar:A quantidade de lixo domiciliar produzida no Brasil atualmente é de 115 mil
toneladas por dia. Se esse lixo fosse colocado de uma só vez em caminhões,
haveria uma fila de 16.400 deles ocupando 150 quilômetros de
estrada. Em apenas três dias, essa fila ultrapassaria a distância entre São
Paulo e Rio de Janeiro.
Cerca de 30% de todo o lixo é composto de materiais recicláveis como
papel, vidro, plástico e latas. Tirar esses materiais do lixo traz uma série
de vantagens como, por exemplo, os recursos naturais e de energia que se
obtêm com a reciclagem.
Reciclar é uma maneira de lidar com o lixo de forma a reduzir e reutilizar.
Este processo consiste em fazer coisas novas a partir de coisas usadas.
A reciclagem reduz o volume do lixo, o que contribui para diminuir a
poluição e a contaminação, bem como na recuperação natural do meio
ambiente.
quarta-feira, agosto 01, 2007
A importância do trem para os moradores do subúrbio
Fim da Rebelião no Presidio
Os 150 visitantes que permaneciam dentro do complexo penitenciário foram submetidos à revista e atendimento médico. Dois ônibus saíram do prédio com os visitantes.
Fonte: A Tarde on-line